domingo, 26 de abril de 2015

Amor Materno, de Cyridião Durval










Amor Materno 




Isaura, a mais cruel de todas as perdidas,

Entre os braços de Fausto, o mísero rapaz,

Disse um dia a sorrir : — quem ama tudo faz...

Exijo deste amor as provas decididas. —



— Pede tudo, mulher, se queres destruídas

As duvidas que teus; ordena e então verás

Se tenho amor ou não : de tudo eu sou capaz...

Por ti arrancarei milhões, milhões de vidas L.



E a Dalila soltou estridula risada...

Disse a Fausto : — pois bem, se tu não temes nada-

Quero de tua mãe tragar o coração!



B o louco foi buscar... de volta, no caminho,

Tropeçou e cahiu... Disseram-lhe baixinho :

“Maguaste-te; meu filho ?... Acceita o meu perdão”



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