Amor Materno
Isaura, a mais cruel de todas as perdidas,
Entre os braços de Fausto, o mísero rapaz,
Disse um dia a sorrir : — quem ama tudo faz...
Exijo deste amor as provas decididas. —
— Pede tudo, mulher, se queres destruídas
As duvidas que teus; ordena e então verás
Se tenho amor ou não : de tudo eu sou capaz...
Por ti arrancarei milhões, milhões de vidas L.
E a Dalila soltou estridula risada...
Disse a Fausto : — pois bem, se tu não temes nada-
Quero de tua mãe tragar o coração!
B o louco foi buscar... de volta, no caminho,
Tropeçou e cahiu... Disseram-lhe baixinho :
“Maguaste-te; meu filho ?... Acceita o meu perdão”
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