sexta-feira, 10 de abril de 2015

Poema 4, de Arriete Vilela

Poema 4



Douras
a cebola
como se dourasses
a palavra.

Depois
me abraças
como se rastreasses
vadios afetos.


(Do livro O Ócio dos Anjos Ignorados, de 1995. In Obra Poética Reunida, de 2010, p. 348.)


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