A liberdade do
crepúsculo tremula.
Escuto o alarido dos pássaros do Sertão.
Debruço-me no ninho do Cosmo.
Minhas mãos trabalham no vazio.
Minhas mãos trabalham na imensidão.
Longa batalha em busca da beleza.
Da boca dos pássaros, os violões do Sol.
Rezo benditos e grito os nomes da Terra.
Contemplo a mansidão do silêncio que voa.
As minhas sandálias são feitas de aurora.
De meus dedos esplendem
labirintos.
Meu caminho é o strip-tease da solidão.
Fonte:
http://rascunho.com.br/jose-inacio-vieira-de-melo/
. Data; 08/03/2017.
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