quarta-feira, 15 de abril de 2015

Da inutilidade, de Otávio Cabral

  
Da inutilidade 


À tardinha aspiro azul
Religo o motor das ondas
E me alinho aos papéis
Presunçoso e comportado

Pardalzinho então vem
Embosteia o meu verso
Nada mais que natural
Para sabê-lo inútil


(Do livro Memorial das Andanças, de 2013. Fonte: http://gazetaweb.globo.com/gazetadealagoas/acervo.php?c=249329 .)  

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