Nasce-se
Nasce-se
e ignora-se quanto
a estrada
estira
Só se sabe que
de vinte e quatro
em vinte e quatro
horas
o tempo lhe rói
um dia
— e
o vivente nem sonha
que
saldo fica
A
essa aritmética
dá-se
o nome de vida
(Do
livro Os Últimos II. In Jorge Cooper: Poesia
Completa, de 2011, p. 256.)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Gostou do poema ou da postagem? Deixe aqui sua opinião.