terça-feira, 5 de maio de 2015

Silêncio, de José Alberto Costa (JAC)


Silêncio


Na quietude outonal
do meu claustro interior
o silêncio ecoa
no mármore secular
de colunas imaginárias,
enchendo minh’alma
de doçura infinita,
trazendo a paz
sempre aguardada


Ando sob a luz do sol,
sem perturbar
o sublime momento
reflexão/ternura.
Palavras ditas
com o coração
também ecoam
no meu silêncio interior
revelando verdades
desconhecidas.

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