A
FELICIDADE DE UM SERTANEJO
Meu
sertão tava tão seco
Que
o chão tava rachado,
De
joelhos eu pedia
Para
meu Senhor amado,
Chuva
pra molhar a terra
Pra
eu plantar meu roçado.
Já
tinha brocado a terra
Mas
a chuva não caía,
Novena
pra São José
Com
a mulher eu fazia,
Vendo
o sol torrando tudo
Eu
chorava de agonia.
O
pasto tinha morrido
A
palma se acabado,
O
barreiro aqui de casa
Tinha
ha dois dias secado,
A
vaca tava caída
E
o meu burro enterrado.
Uma
tarde eu combinei
Com
minha esposa Maria,
De
deixar nosso sertão
Na
manhã do outro dia
Em
busca de terra verde
Onde
seca não havia.
Mas
quando a manhã raiou
O
dia amanheceu nublado,
E
a chuva veio do céu
Deixando
a gente inundado,
Numa
semana o sertão
Ficou
verdinho e molhado.
Logo
plantei minha roça
Feliz,
cheio de energia,
Minha
vaca levantou-se
Vendo
o pasto que nascia,
E
na friagem da noite
Fiz
um moleque em Maria.
A
seca daqui sumiu-se
Graças
a meu Deus amado,
O
barreiro está cheio,
O
meu roçado plantado,
Em
meu cercadinho pasta
Cinco
cabeças de gado.
Maria
tá com o buchão,
Tá
quase chegando o dia,
De
nascer o nosso filho
Aqui
nessa moradia
Que
eu fiz para viver
Com
fé e com alegria.
Esse poeta é dos meu am
ResponderExcluirParabéns poeta