domingo, 26 de abril de 2015

Gangorra, de Ricardo Cabús





Gangorra


Soube do cheiro pela árvore da praça
e pela escada de pedras musgosas
Eram tempos sombrios e ternos
Temia o cão
Tremia o chão enquanto tremeluziam 
folhas a caducar
Vento irado
Uma criança chora, berra, esperneia  
E a gangorra é meu mundo

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