sábado, 16 de maio de 2015

Poeira, de Laryssa Andrade

(Foto que acompanha o poema no blog da autora*)













Poeira



Sou pó.
Poesia
que se esvai
e
cai
na escrivaninha
e
se mistura
em um tinteiro
que se se esvai
em um pedaço de papel.
Sou pó.
Poeira
que o mundo inteiro
tosse,
que voa
e
esmaece
sobre o cômodos
e causa incômodo
Sou pó.
Ponto,
ponto final,
que quer ser reticência,
e (…)



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