sexta-feira, 1 de maio de 2015

Solau da morte, de Iremar Marinho

A morte vem a cavalo
É próprio dela galopar


Os mortos esperam lívidos
É próprio deles esperar


Os mortos esperam túrgidos
É próprio da morte chegar


Os mortos esperam fúlgidos
Para o festim terminar


É próprio dos mortos vívidos
Do inferno esperar voltar


É próprio do inferno rúgido
Os mortos encarcerar



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